A 25 de Janeiro de 2017, atingimos as 200 emissões. Foi uma emissão em directo, pelo Facebook, com algumas inconsistências e problemas técnicos, mas também com níveis de entusiasmo elevadíssimos!
A casa, foi a de sempre: a Rádio Zero. Um estúdio que já não nos é desconhecido e que já presenciou mais de 150 emissões. Mas esta emissão marca a entrada numa casa nova. Mas vão ter que ouvir para ficar a saber tudo.
Aproveitamos para agradecer a todos os que têm estado presentes nestas 200 emissões e que fizeram parte delas. É que 200 emissões é muita coisa, muita conversa, muito Aquecimento Verbal.
Para um ótimo início de ano, nada melhor do que pensar em comida deliciosa e receitas inspiradoras para transportar o nosso gosto para sabores novos e saudáveis! Desejo-vos desde já, caros leitores, um ano 2017 muito feliz e “verde” e escolhi esta receita para primeira do ano pelo aspeto delicioso, por originar de um blogue português (Nutrição com Coração) e com o desafio de integrar, cada vez mais, um lado vegan e saudável na nossa alimentação.
Ingredientes:
130 gr de cogumelos frescos
1 colher de sopa de azeite
1 dente de alho
1⁄2 cebola picada
Malagueta vermelha a gosto
Sumo de limão a gosto
100 gr de mistura de legumes a gosto
75 gr de quinoa cozida
Passos:
Numa frigideira wok, coloca o azeite e a cebola às rodelas ou picada.
Após deixar a cebola alourar um pouco, adiciona os cogumelos limpos e em pedaços.
Depois de deixar cozinhar alguns minutos, junta o dente de alho picado, a malagueta e o sumo de limão.
Deixa apurar uns minutos e juntas os legumes, envolvendo-os no refogado.
Desliga o lume mal os legumes murchem e mistura a quinoa, previamente cozida na água onde cozeste os legumes.
“We cannot hope to create a sustainable culture with any but sustainable stomachs.”
No passado mês de Novembro, o Carlos decidiu ir visitar esse país de que tanto se ouve falar em termos de aproveitamento territorial, da vanguarda da sustentabilidade e de liberdade social. Alguns aspectos sobressaíram e ficou impossível não estranhar quando comparada a realidade com a do nosso Portugal, também ele, à beira mar plantando.
Para começar, algo que foi bastante notório, não existem animais abandonados ou de rua, como muitas vezes encontramos por cá e isto deve-se em grande parte às leis bastante rígidas contra o abuso e maus-tratos animal que a Holanda tem em vigor. De seguida o que saltou claramente à vista são os automóveis, ou melhor dizendo, a falta destes. É que muito poucas pessoas os usam. Foi realizado um grande investimento em postos de abastecimento para veículos eléctricos, apesar de a maioria da população utilizar como meio de transporte urbano a bicicleta. O planeamento urbanístico e do território tem estes factores como prioridade. Além disso e para colmatar, a venda e comercialização de veículos a gasolina e a gasóleo deixará de ser permitida a partir de 2025. Se não nos falha a memória, já trouxemos ao programa o tema da primeira ciclovia solar do mundo, ora vão lá procurar nas emissões passadas!
Outra questão social deveras interessante são as prisões, que têm vindo a fechar por falta de reclusos. Desde 2009 já foram encerrados 9 estabelecimentos prisionais em todo o país. Também a nível da manutenção e protecção das populações da vida selvagem foi possível encontrar exemplos de soluções para minimizar ou mitigar o impacte do Homem no meio ambiente. Em diversas rodovias e auto-estradas foram construídas estruturas que permitem a passagem da vida selvagem de modo a não ser afetada pela perturbação e segmentação do habitat, no total são 6000 viadutos, designados de “ecodutos”.
Para terminar, Amsterdão, a capital da Holanda com cerca de 847 mil habitantes (e muitas mais bicicletas) tem em curso uma mudança energética muito importante: espera-se que até 2050 todas as habitações serão abastecidas por energia proveniente da queima de resíduos sólidos urbanos e excedentes dos processos industriais. O processo de transição energética já está em prática e aproximadamente 70 mil casas já recorrem a energia renovável para o seu abastecimento. No ano seguinte, outras 10 mil habitações devem integrar este processo. De modo geral a indústria do gás parece estar de acordo em terminar a sua extracção no mar do norte também devido ao elevado risco de terramotos.
Não há dúvida que ainda há muito que fazer. Com cada vez mais exemplos de procedimentos e medidas implantadas, como estes no caso da Holanda e, por outros países nórdicos que já referimos inúmeras vezes nas emissões, fica a faltar seguir o exemplo. É imperativo que a mudança e a transformação ocorram no tempo de vida da nossa geração!
Se tinham dúvidas em visitar a Holanda ficaram aqui com boas razões para o fazerem e, se são dos mais desconfiados e ainda não ficaram convencidos, dêem uma espreitadela neste vídeo:
Para o arranque de mais um ano, preparamos uma emissão com material do ano passado e do ano actual. 2016 acabou com uma notícia excelente e 2017 arrancou com algumas questões que levantam opiniões diferentes. O Hugo põe-nos ocorrente de tudo.
O Carlos trás-nos um documentário francês que está marcar a diferença e a mudar mentalidades.
E a Laura cumpre a promessa feita no inicio de 2016. Ainda se lembram do que era? Vão ficar surpreendidos com o que ela preparou para esta emissão.
A equipa do Aquecimento Verbal deseja a todos um excelente ano de 2017!
